Por Marina Rodrigues
Em dia de namorados falo de dança. A dança das relações que as montras repletas de anúncios tentam dar brilho e levar para o mundo da fantasia e da vulgaridade. A dança de que falo é feita de mosaicos bem mais coloridos e cuja beleza lhes chega da luz que reflete em cada movimento.
Nesta dança a união surge do pulsar dos ritmos que gentilmente se vão entranhando e provocando desconfortos confortáveis e criando novas danças ou novos ritmos para a mesma dança.
A direção da dança será ditada pela sintonia, pela confiança, pela harmonia da unidade que persiste! Mas a sua longevidade exige uma atenção permanente e focada nos balanços que gentil e pacientemente se vão desenrolando a cada volta, impondo o abandono do controlo para permitir que tudo flua ao ritmo das músicas.
A dança irá continuar, seguir o rumo que cada um quiser, seguir as opções que a unidade ou falta dela ditarem…
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