Por Marina Rodrigues
Quando a janela se abre e somos brindados com a luz do Sol, com o calor que tudo faz nascer e tudo confunde numa roda do tempo que se vai perdendo nas sombras destes raios que ao penetrarem nos bosques do desconhecido trazem consigo a brisa da alegria e da esperança!
Este calor que nos chega sem aviso prévio, talvez por achar que o aviso há muito já lá está, embora não entendido por falta de tempo ou entrega… este calor que penetra até os mais distraídos e não deixa indiferentes aqueles que, usando o véu impenetrável da racionalidade, tentam proteger-se nessa gruta iluminada artificialmente pelas poeiras do tempo.
Porque a janela inevitavelmente, se abre e existe um astro maior que tudo aquece… porque existe um espaço imenso entre o que se vê e o que se sente… porque existe uma capacidade infinita de transformar este calor em amor…
Talvez por tudo isto, este nosso Sol não desiste de nos mostrar que está sempre lá, disponível, à espera de uma janela que distraidamente se abra!
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